A COP30 não será apenas um encontro de líderes, mas um verdadeiro festival de vozes, onde as organizações da sociedade civil terão um papel fundamental. 

Por Antônio Laranjeira

Para compreender a dimensão dos coletivos e organizações da sociedade civil organizada sediados em Belém e que atuam nas áreas socioambiental e promoção ao debate sobre clima, a agência Carta Amazônia criou o Mapa do ativismo socioambiental da COP30. A proposta é conectar o público com a diversidade de grupos e organizações localizados na capital do Pará,  mostrando como o ativismo local e global se unem para pautar a agenda climática. A seguir, detalhamos os principais eixos que foram destacados no levantamento. 

 

O coração do ativismo na COP30 em Belém será, sem dúvida, o trabalho das organizações locais. Elas representam a voz de quem vive na linha de frente dos desafios ambientais e sociais. O mapa destaca grupos que atuam em áreas cruciais, como a defesa dos direitos dos povos tradicionais, a promoção da sociobioeconomia e a recuperação de áreas degradadas. 

Cursos de manejo florestal do IFT já capacitaram mais de 8 mil pessoas (Foto: Ascom/IFT)

Além das organizações locais, Belém receberá o peso do ativismo nacional, com ONGs que atuam em todo o Brasil e que têm na Amazônia seu principal foco de trabalho. A presença delas é estratégica para dar escala às pautas regionais e conectar as discussões de Belém com as políticas públicas em âmbito nacional.

Uma das características mais notáveis das COPs é a presença de organizações internacionais, que montam suas sedes temporárias para a conferência. Essas “casas” são pontos de encontro, debates e eventos paralelos, e seu mapa poderá detalhar a programação de cada uma.

O mapeamento também destaca os espaços de programações independentes e conteúdo de qualidade para mergulhar fundo nas temáticas de sustentabilidade e mudanças climáticas. Entre as iniciativas podemos citar:

Casa Futura – o espaço é uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, por meio do Canal Futura. A proposta da casa é promover  encontros e diálogos sobre educação, cultura e clima em Belém. Durante três meses, o local sediará uma série de atividades produzidas em parceria do Canal Futura com organizações locais.

Localizado na região central de Belém, a Casa Futura convida moradores e visitantes a debaterem temas atuais à luz das discussões sobre mudanças climáticas (Foto: Jorge Ramos)

Casa Maraká – organizada pelo Coletivo Mídia Indígena, em Belém, a casa funciona como um centro de comunicação popular e indígena que abriga redação, salas de produção audiovisual, galeria de arte com curadoria de artistas indígenas e auditório com capacidade para mais de 400 pessoas. 

A Casa IPÊ é uma das organizações mapeadas no projeto (Foto: Arquivo IPÊ )

Localizada no bairro do Marco, em Belem, a Casa da Cúpula dos Povos é o ponto de encontro dos movimentos sociais durante a COP30 (Foto: Cleidiane Vieira)

Carta Maps

Edição: Adison Ferreira 

______________________________

Crédito da capa: António Laranjeira/ Reprodução Carta Maps

*Este conteúdo foi produzido: 1) coletivamente por meio de trabalho remoto (Google Workspace), 2) baseado em mapas personalizados com curadoria do conhecimento local (Google My Maps), 3) conforme dados de visitantes coletados de modo on-line (Google Maps); 4) e amparado por recursos de inteligência artificial supervisionada por humanos (Gemini e Notebook LM).

Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *