O Observatório Ambiental da Amazônia Legal – OBA, uma iniciativa do projeto “Pensar e Agir no Antropoceno”, coordenado pela professora Maria Lucia Santaella, doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), lançou, no início de agosto, um chamado para mapear coletivos artivistas e grupos culturais do Brasil com trabalhos dedicados às artes visuais voltados à preservação e defesa da Amazônia Legal.

“O projeto pretende fazer um levantamento preliminar de grupos de militância ecológica relativos à Amazônia Legal, tendo em vista dar início a um observatório vivo e orgânico relativo ao tema, considerando instituições do terceiro setor, grupos culturais e coletivos de arte brasileiros e entidades da sociedade com presença no digital. Os coletivos artísticos e os grupos culturais mapeados se somarão à nossa base de dados, cujo processo de coleta de informações é permanente, orgânico e público”, destaca a nota publicada pelo OBA.

Segundo a organização do projeto, formado por Santaella e um grupo de orientandos da professora, nesta primeira fase serão somente coletivos artivistas e grupos culturais do Brasil com trabalhos dedicados às artes visuais voltados à preservação e defesa da região amazônica.

O levantamento tem como objetivo criar uma rede de coalizão ambiental transdisciplinar, na qual todos e todas possam ter acesso ao conhecimento adquirido e possa servir também como ferramenta de conexão para futuras parcerias com outras camadas da sociedade.

O projeto conta com o apoio do Plano de Incentivo a Pesquisa – Pipeq, da PUC-SP e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)  

 As Inscrições estão disponíveis no link https://www.instagram.com/observatorio_oba/ e seguem até 30 de setembro.

_______________________________

Obra dos artivistas Matsi Wauja Metuktire (neto do cacique Raoni) e Raul Zito,  acompanhada da frase “O futuro é indígena”. Foto: Reprodução/Conexão Planeta