A nova marca sinaliza um posicionamento mais incisivo do veículo como uma ferramenta de comunicação profundamente conectada com pauta socioambiental da Amazônia e com os debates sobre a agenda climática global

A agência Carta Amazônia celebrou nesta quarta-feira, 5 de novembro, o lançamento de sua nova identidade visual, um marco que reforça o seu compromisso com a diversidade e a riqueza cultural da região. A nova marca destaca os traços indígenas e afroamazônidas, elementos essenciais para a compreensão da pluralidade das vozes, povos, territórios e cultura do bioma amazônico.

Segundo os cofundadores da agência, a iniciativa sinaliza um posicionamento mais incisivo do veículo como uma ferramenta de comunicação profundamente conectada com pauta socioambiental da Amazônia e com os debates sobre a agenda climática global.

 “A nova marca utiliza cores e formas geométricas que remetem diretamente à arte e aos padrões estéticos dos povos tradicionais. A combinação de cores—com a utilização do preto, amarelo e tons de vermelho e marrom— evoca a terra, o sangue e a luta, bem como a energia e a luz da floresta. Esse design é uma poderosa declaração de princípios, indicando que a agência se propõe a ser um espelho e um megafone para as narrativas construídas a partir do conhecimento e da ancestralidade de quem vive e protege o nosso território”, destaca Cecília Amorim, diretora de projetos e cofundadora da agência Carta Amazônia.

Nova marca da agência Carta Amazônia (Arte: Avany Martins)

“Ao abraçar visualmente a estética indígena e afroamazônida, a Carta Amazônia reforça seu papel no jornalismo socioambiental e na defesa dos direitos humanos, destacando as pautas de justiça climática e territorial com a perspectiva de quem está na linha de frente dessa agenda”, afirma Adison Ferreira, diretor de jornalismo e cofundador da Carta Amazônia.

Para Eraldo Paulino, diretor de produtos digitais e cofundador da agência, a identidade renovada projeta a missão da Carta Amazônia em combater a desinformação e amplificar as histórias que frequentemente são marginalizadas pela mídia tradicional.

“Essa reformulação é estratégica para posicionar a Carta Amazônia como uma plataforma de comunicação que valoriza e integra a complexidade e a força de sua base, preparando-a para ampliar seu alcance em um momento crucial para o debate global sobre o futuro da Amazônia”, destaca Paulino.

Jornalismo socioambiental afroamazônida

Criada em 2020, inicialmente como um podcast, a agência de comunicação socioambiental Carta Amazônia é um veículo de jornalismo independente, fundado pelos jornalistas Adison Ferreira, Cecilia Amorim e Eraldo Paulino, em Belém do Pará. A startup utiliza a informação como instrumento de reflexão sobre os mais diversos temas relacionados à região amazônica, a partir de uma perspectiva local e na desconstrução da visão estereotipada que paira sobre o território.

A agência atua com produção de conteúdo, educomunicação e serviços pautados na agenda socioambiental, direitos humanos, justiça climática e no fortalecimento do jornalismo local em defesa dos seres humanos e não humanos da Amazônia Legal.

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Ilustração de abertura: Avany Martins

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