Conheça histórias de empreendedores brasileiros que estão redefinindo o futuro socioambiental através da arte
A devastação ambiental já é uma realidade do nosso tempo e seus impactos são sentidos ao redor do globo, o que pode ser um ponto de partida para que as pessoas passem a questionar seus padrões de consumo, e optar por alternativas mais conscientes. No terceiro quadrimestre de 2023 o Brasil registrou 20 milhões de empresas ativas, segundo o Mapa das Empresas, e cerca de 93,5% desse total se refere a micro e pequenas empresas. Entre esses pequenos produtores, há aqueles que buscam desenvolver um negócio unindo arte e responsabilidade socioambiental.
Nesta matéria iremos apresentar produtores ecológicos da região norte e nordeste do país, que confeccionam biojóias – acessórios produzidos a partir de insumos orgânicos – e cerâmica feitas à mão, valorizando suas identidades locais.
Artesão de biojóias busca valorizar a região amazônica a partir de seus acessórios – Pará
Por Jambu Freitas
No comércio de vestimentas e acessórios, as biojóias são artigos que crescem em popularidade, onde elementos naturais como pedaços de árvore, sementes e cipós, dão origem a peças vestíveis e cheias de criatividade.
Há mais de 10 anos, o artista periférico João Queiroz utiliza resíduos florestais para construir biojóias como brincos, colares, pingentes e pulseiras. O trabalho com artesanato já estava no sangue, pois seu pai, João Antunes, já trabalhava com a produção de objetos de decoração. João inicia a sua produção com brincos e colares feitos em sua casa no bairro do Guamá, um dos bairros mais populosos da cidade de Belém. As pequenas peças de madeira eram construídas a partir do material que sobrava das produções de seu pai, que gostava de utilizar madeiras locais. Assim surgiu a Amazon Designers em 2014, que hoje realiza as vendas em plataformas digitais e eventos na cidade de Belém.
“A produção é familiar, sustentável e manual, e desenvolvo minhas peças utilizando materiais como sementes, cipós naturais e pedaços de árvores” informa João. A sustentabilidade é construída desde a escolha e obtenção da matéria prima até o acabamento final do produto. A loja consegue vender a média de 120 peças todos os meses, unindo a produção sustentável com a valorização do regionalismo.
“O natural e amazônico têm sido valorizados cada vez mais na nossa região. Sempre percebi a aceitação e interesse por parte dos turistas que visitam a nossa cidade, mas recentemente esse interesse também parte das pessoas que moram aqui. Cada vez mais paraenses, de Belém ou região metropolitana, desejam adquirir decorações com o artesanato que tem a cara do Pará, com artes que remetem a nossa culinária, nossos dizeres e nossas paisagens” afirma o artista.
As peças produzidas com as aplicações dos motivos marajoaras, cipós amazônicos e outros materiais, carregam consigo as marcas da região paraense e um pedaço da Amazônia. João segue os passos do pai, propondo uma criatividade aliada à sustentabilidade, para a produção de renda. Hoje, João destaca sonhar com que sua arte alcance outros espaços, e que possa inaugurar uma loja física para expor seus brincos, colares, pulseiras e pingentes com mais segurança.
Entre o ontem e o amanhã: a tradição ceramista em Icoaraci – Pará
Por Ana Vitória Gouvêa
O distrito de Icoaraci, em Belém do Pará, é famoso por abrigar um bairro quase exclusivo para a produção da cerâmica: o Paracuri. Há décadas mestres e mestras ceramistas ocupam esse espaço trabalhando em peças feitas à mão, utilizando técnicas tradicionais de modelagem, pintura e queima, transmitidas de geração em geração e aperfeiçoadas, cada vez mais, com técnicas que aliam a tecnologia e o empreendedorismo sustentável.
Levi Cardoso, morador do Paracuri, carrega o sobrenome e a profissão dos pais – seu pai, o conhecido Mestre Cardoso, já teve peças de cerâmicas expostas em museus como o Louvre, em Paris, e o MASP, em São Paulo. Para Cardoso, a cerâmica sempre esteve intrínseca ao seu viver e suas experiências, uma cultura enraizada e vai muito além de um ofício. “Quando eu nasci, meus pais já trabalhavam com a cerâmica. E o meu pai já vinha numa linha de pesquisa, de buscar conhecimento sobre a cerâmica da arqueologia amazônica. E, naquela época, era totalmente desconhecida. “, afirma Cardoso.
A trajetória ceramista de Levi e de sua família acompanha uma tendência muito grande de valorização dos produtos regionais, integra uma nova era de incentivo a empreendedores sustentáveis que tenham, em seu âmago, um relacionamento não apenas monetário, mas também cultural com o produto. A cultura é o produto final, vendido ao mundo e aos próprios paraenses. Em 2022, o Artesanato Cerâmico de Icoaraci foi instituído como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Município de Belém, reconhecido por meio da Lei nº. 9.743/2022.
Assim como a ancestralidade, a preocupação com a sustentabilidade na produção de cerâmica em Icoaraci vai muito além de uma simples necessidade ambiental. Ela está intrinsecamente ligada à qualidade do processo produtivo, refletindo diretamente na saúde de seus produtores. Segundo Levi, ela estava ligada diretamente à qualidade dos produtos finais. Uma das saídas encontradas pelos artesãos é o uso de descartes de grandes empresas.
“A gente também já vem experimentando e discutindo o uso de resíduos, de matérias-primas que são descartadas por grandes empresas e que também são produtos que ajudam a melhorar a questão da massa cerâmica, a queima, a qualidade da peça produzida. […] A gente já consegue ver a possibilidade de você ter uma cerâmica mais resistente, impermeável, que vá ao fogo, que resista ao choque térmico e também mais sustentável”, explica o mestre.
Apesar de ter uma visão bastante otimista em relação ao futuro e a valorização da cerâmica, Levy Cardoso destaca ainda o papel do governo em relação a incentivos a esse tipo de empreendimento. Mesmo que muitos ceramistas estejam envolvidos em projetos relacionados ao Governo do Pará ou a Prefeitura de Belém, essa segmentação é prejudicial. “Cada secretaria tem o seu foco. Cada secretaria tem um direcionamento. No final, a gente vê pouca coisa ou quase nada, porque, como é extremamente fragmentado, a gente não avança muito.”, afirma. Para ele, políticas públicas são um dos fatores principais para a garantia de uma produção eficaz e sustentável.
“Acredito que, acima de tudo, é importante a gente estabelecer essa ponte, provar que existe uma potencialidade, não só de mercado, mas de cultura mesmo, de propagar essa cultura, de socializar com o mundo, que é a grande diferença. Todas as pessoas que veem a cerâmica que se produz aqui na Amazônia ficam encantadas. Quando conhecem a história, o valor histórico, cultural é extremamente evidenciado. Então nós precisamos fazer o melhor uso disso, potencializar isso no sentido de usar essa identidade e promover a nossa atividade.”, finaliza Levy.
Saberes Ancestrais – Aldeia Mapuera/Oeste do Pará
Por Heloiá Carneiro
O Artesão Rodrigo Gomes da etnia Wai Wai é da aldeia Mapuera, o município mais próximo de seu território é Oriximiná oeste do Pará, atualmente reside na capital paraense, realiza o trabalho de biojoias há mais de 10 anos, a principal matéria prima para confeccionar as suas peças, são as sementes de Morototó, árvore nativa da América do Sul, presente no Brasil desde a floresta amazônica até o Rio Grande do Sul, além das sementes que servem para manuseio das biojoias, sua madeira é utilizada para fazer produtos no ramo da marcenaria em geral.
Rodrigo também trabalha com miçangas, caroços de frutas, tudo tirado da floresta, o grafismo indígena também faz parte da sua arte. Uma grande variedade de acessórios é produzida pelo artesão, como por exemplo, colares, brincos e pulseiras. Não possuindo uma loja física, seu trabalho é exposto em feiras de artesanato, mostras de arte e feiras livres em Belém, ele fala com carinho e orgulho quando perguntado de onde surgiu a ideia de trabalhar com esses materiais? “Isso é herança dos meus pais, na verdade eu aprendi a confeccionar arte com eles”, afirma.
Um trabalho que vai além do financeiro, é ancestral, é de preservação e valorização dos saberes tradicionais e respeito ao bem mais precioso, a floresta amazônica.
De Sacará para o Brasil: As artesãs ribeirinhas que estão fazendo sucesso com a produção de peças biossustentáveis no interior do Amazonas para o resto do país
Por Leandra Souza
O empreendedorismo sustentável tem auxiliado para que inúmeros povos originários e comunidades tradicionais possam garantir renda própria para seus territórios, a partir da comercialização de produtos com degradação mínima ou zero ao meio ambiente. E essa é uma ideia apropriada e aprimorada pelo grupo de mulheres ribeirinhas, denominadas “Formiguinhas de Saracá”.
O grupo mantém a produção concentrada na comunidade de São Sebastião do Saracá, situada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RSD) do Rio Negro. Para chegar na comunidade, é uma verdadeira viagem. São 3h de carro, mais cerca de 1h30 de barco, rabeta ou voadeira, da capital amazonense, Manaus, até a comunidade.
Maria Joana Oliveira, uma das representantes do grupo, que é formado diretamente por cinco mulheres e indiretamente por seis – o que engloba um total de 11 pessoas atuando no projeto – relembra que no começo da produção das formiguinhas, como se autointitulam, as peças eram pequenas, focando apenas “em colares, pulseiras e brincos”. Nessa época, as artesãs se deslocavam até Manaus para ter acesso a itens que poderiam adquirir no quintal de casa, como a semente de frutos.
“Atualmente nós fazemos a coleta, seleção, limpeza e tintura de sementes extraídas do mato, como a semente do açaí. O que faz com que sejamos as pioneiras no beneficiamento dessa técnica na região”, garante a líder das formiguinhas. Os materiais presentes na produção das peças envolvem sementes de palmeiras, como a do açaí, folhas de árvores, cipós, cascas de frutas e outros.
Para chegarem ao que são hoje, as Forminhas de Saracá receberam o apoio de entidades e órgãos de incentivo à bioeconomia e biotecnologia, tal como a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que apoia negócios biossustentáveis. Com isso, o grupo de mulheres já conseguiu expandir a produção de peças e exportar para outros estados do Brasil.
As artesãs amazônidas já estiveram em três feiras da Feneart. Além de já terem exposto no Rio de Janeiro e em São Paulo, com o designer Sérgio Matos, por meio do apoio financeiro das Lojas Americanas.
Hoje a produção se concentra em peças variadas como descanso de louças, suporte de mesa, sousplats, jogos americanos, lustres, pouchet, bolsas, bandejas, entre outros itens. Os valores das peças giram em torno de R$ 7,00 a 700,00 (sete a setecentos reais). Os lucros e custos com os materiais são distribuídos igualmente entre as integrantes. “Nós fazemos exposições em qualquer lugar no qual somos convidados. É um privilégio para o grupo ser convidado para alguma exposição, por isso nós sempre fazemos um esforço de estarmos presentes”, declara Maria Joana.
Economia circular empodera artesãs de comunidade costeira – Pernambuco
Por Gabriela Andrade
Em Recife, capital de Pernambuco, a Moda Mangue Biojoias une trabalho ambiental e geração de renda para mulheres de Brasília Teimosa, comunidade localizada na zona sul da cidade, entre o bairro do Pina e o Porto da Veneza brasileira. A marca que desenvolve brincos, colares, anéis, braceletes, entre outros acessórios confeccionados a mão, surgiu como alternativa para reutilizar resíduos gerados pela pesca. Escamas de peixes e conchas de moluscos que antes eram descartados de forma incorreta e acabavam indo para o lixo, agora são matéria-prima para o artesanato.
Firmada como marca desde 2016, a partir de um edital do Marco Pernambucano da Moda, a Moda Mangue Biojoias é baseada nos princípios da sustentabilidade, além de carregar consigo o simbolismo do mar, da pesca e das riquezas naturais do Recife.
“O verde marinho na logo e os dois M da Moda Mangue estão de mãos dadas como ciranda nas águas da praia”, destaca Luciana Silva, 68 anos, fundadora da marca.
Nascida e criada em Brasília Teimosa, Luciana se tornou artesã na prática. Com formação em Medicina Veterinária, arte educação, licenciatura em ensino agrícola, pós-graduada em educação ambiental e etnosaberes, ela conta que a relação da Moda Mangue Biojoias com o bioma Manguezal surgiu devido a um ataque de tubarão ocorrido na praia de Piedade.
“Os pescadores nos alertaram que o ataque aconteceu por conta da retirada dos manguezais por parte do Complexo Industrial e Portuário de Suape. Então, percebi que precisávamos nos informar sobre o que era o Manguezal e sua relação com a cadeia alimentar marinha costeira. Esse foi o marco para criarmos a ONG Escola Mangue, de onde saiu o projeto Moda Mangue.”
A criação dos acessórios movimenta uma cadeia local de artesãos na comunidade de Brasília Teimosa: o processo de limpeza das escamas (doadas ou vendidas) é feito pelos próprios pescadores da Colônia local, assim as peças já chegam lavadas e cuidadas para as mães e avós solos que compõem a Moda Mangue Biojoias realizarem a pré-produção e montagem das peças.
O retorno financeiro da venda das joias varia de acordo com o mês. Quando conseguem expor no quiosque solidário do shopping Riomar, uma vez ao ano, o faturamento pode chegar a R$12 mil. Já na Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que acontece anualmente, as ambientalistas arrecadam por volta de R$20 mil no evento.
“Ainda não podemos dizer que temos lucros, mas a gente se paga e se paga bem. Estamos na fase de investimento e expansão”, afirma Luciana Silva.
O dinheiro das vendas é usado para pagamento das produtoras que ganham por horas trabalhadas, compra de matéria-prima para estoque e investimento estrutural do ateliê.
“Graças às vendas foi possível comprar um ar-condicionado e projetor para a sala de capacitação na Escola Mangue. Local onde ofertamos cursos de capacitação das biojoias”, complementa a fundadora da marca.
E por falar em capacitações, a equipe da marca participa de formações no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e no Marco Pernambucano da Moda, para aprenderem sobre criação de novos designs.
Matéria-prima
Além de produzir biojoias à base de escamas de peixe, a Moda Mangue também utiliza tingimento, cordão de algodão, pequenos búzios para acabamento e conhas de unha de velho e sururu na confecção das peças. Sobre a principal matéria-prima, Luciana ressalta:
“O Camurupim por exemplo é um peixe de verão, então estocamos escamas dele para termos material fora da estação. Já os demais pescados como Cioba e Corvina, não têm a pesca interrompida.”
Próximos planos
A nova coleção da Moda Mangue Biojoias foi lançada em abril deste ano. Intitulada “Mulheres guerreiras”, as peças homenageiam a Rainha Nzinga, Acotirene, Dandara, Maria Felipa e Inaldete Pinheiro; mulheres pretas importantes na história da humanidade.
Sobre o futuro, a designer e empreendedora Luciana Silva, destaca como meta a finalização do ateliê até metade de 2024, melhoria da divulgação e do marketing digital da marca no Instagram e a tão sonhada loja física em um shopping: “Nossa maior meta é atingir uma renda mensal equilibrada para arcar com o aluguel do espaço.”
Do mar à moda: Sereias da Penha transformam resíduos da pesca em arte – Paraíba
Por Luana Farias
Em João Pessoa, mais precisamente na praia da Penha, um grupo de mulheres ressignifica os resíduos da pesca local, transformando-os em verdadeiras peças de arte. Desde 2015, as Sereias da Penha, um coletivo de artesãs composto atualmente por sete mulheres, vem dando um novo destino a escamas e couro de peixe, que em suas mãos habilidosas, se transformam em biojoias.
A história das Sereias da Penha começou em 2014, quando o Instituto Federal de Educação da Paraíba (IFPB), em parceria com a prefeitura de João Pessoa e o Sebrae-PB, promoveu uma série de oficinas chamadas “Mulheres Mil”. O objetivo era aproveitar os materiais excedentes da pesca para a produção de biojoias. A partir disso, nasceu o grupo e a ideia ganhou forma.
Em 2015, as artesãs receberam um batismo especial. Ronaldo Fraga chamou-as de Sereias da Penha e no mesmo ano, as ajudou no design das peças que desfilaram na passarela do São Paulo Fashion Week, na coleção da marca do estilista. A parceria ajudou a projetar o trabalho das sereias no cenário nacional e impactou positivamente a autoestima dessas mulheres, como relata Aline Gouveia, uma das integrantes do grupo: “Donas de casa, marisqueiras, pescadoras, de repente estarem junto a um designer tão renomado como Ronaldo Fraga e, além de tudo, participar de um evento tão importante como o SPFW. Impactou muito”.
Desde então, as Sereias da Penha assumiram o controle total do processo criativo, desde a coleta dos materiais até o design e criação das peças que vão além de biojoias, a peças de decoração como luminárias, por exemplo. Outros materiais vindos do mar também passaram a ser utilizados, como búzios, conchas e ostras.
No caso das escamas, que são o carro-chefe da marca, a obtenção é feita pelas próprias artesãs nas peixarias locais. Vendidas por peso, os preços variam dependendo de qual espécie de peixe a escama deriva, sendo a mais barata a escama da cioba, que é vendida em média por R$ 50,00 o quilo, enquanto a mais cara é a escama do camurupim, que custa cerca de R$ 150,00 o quilo. Inicialmente, as escamas eram doadas, mas as artesãs passaram a comprá-las. O processo de higienização do material é feito por elas mesmas e consiste em uma lavagem com água e sabão. Depois de limpas, as escamas secam à sombra e ficam prontas para o uso.
A nova coleção de biojoias da marca foi batizada de “Beleza sem Padrão”, e a escolha do nome tem um significado especial e de empoderamento, como explica Aline: “Nós chamamos de Beleza sem Padrão, para mostrar que toda mulher fica bem com uma peça da Sereia. Não importa a classe social, físico, se é gorda, magra, velha, nova… Todas elas ficam lindas com uma peça das Sereias da Penha”.
O reconhecimento já é nacional, mas as Sereias da Penha têm planos de expandir sua marca para além das fronteiras brasileiras, exportando sua arte para outros países do globo. Além disso, as Sereias da Penha pretendem compartilhar seu conhecimento com outras artesãs, criando uma rede de multiplicadoras da arte do mar em todo o Brasil. Sonhos que são impulsionados pelo desejo de compartilhar as belezas dessa arte única e sustentável.
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Este conteúdo foi produzido por participantes da Escola Carta Amazônia de Jornalismo Socioambiental, iniciativa da agência de comunicação Carta Amazônia, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos, através do programa TechCamp, do Laboratório de Jornalismo Énois, para promover a capacitação profissional sobre a cobertura da pauta socioambiental.